Para melhor agregar o conceito SerTerra, estamos apresentando como base um resumo do texto de Okky de Souza (revista Veja, 7 de fevereiro 2007), que relata o conflito entre conhecimento científico e fé, mostrando que no momento, nossa preocupação está além desta disputa. A atenção é focada para evitar os danos do consumo indiscriminado de nossos recursos naturais, para a preservação do planeta e a conscientização e purificação da raça humana.
"Como a Fé desempatou o jogo" (Okky de Souza)
Os antepassados humanos que desenvolveram a capacidade de crer foram os únicos a sobreviver à Idade do Gelo. Isso explica por que a fé resiste mesmo quando aciência prova que o sobrenatural nada mais é do que química e eletricidade.
Claro que o núcleo duro da melhor ciência despreza a noção de Deus. Assim como os estudiosos em metafísica desprezam o método científico.O cisma ideológico entre fé e ciência começou no Iluminismo, que pregava o uso da razão para explicar o mundo e o universo desafiava o papel da religião na sociedade e propunha uma nova ordem social no qual os interesses humanos estivessem no centro das decisões. Só no século XIX, quando Charles Darwin deixou o mundo atônito com sua teoria da evolução das espécies que negava a criação bíblica, as divergências entre o mundo da ciência e o da religião assumiram contornos de guerra cultural.
É possível que a ciência e a religião nunca se reconciliem totalmente. Afinal, o mote da primeira é a dúvida e a razão de ser da segunda, a fé. Esta resiste na natureza humana mesmo quando a ciência prova que os fenômenos sobrenaturais na verdade são uma combinação entre reações químicas e elétricas. A ciência já identificou um gene da espiritualidade e conseguiu mapear os circuítos neurais responsáveis pelas emoções ligadas à fé.
O sociólogo Antonio Flávio Pierucci tem uma explicação para a devoção às superstições e às manias nos dias de hoje. "A mente humana se sente desconfortável com o acaso, ela busca explicações para todas as coisas. Daí nasceram os conceitos de sorte e de azar. Se o acaso ocorre ao nosso favor, temos sorte; se ele acontece contra nós, o classificamos de azar".
"Como a Fé desempatou o jogo" (Okky de Souza)
Os antepassados humanos que desenvolveram a capacidade de crer foram os únicos a sobreviver à Idade do Gelo. Isso explica por que a fé resiste mesmo quando aciência prova que o sobrenatural nada mais é do que química e eletricidade.
Claro que o núcleo duro da melhor ciência despreza a noção de Deus. Assim como os estudiosos em metafísica desprezam o método científico.O cisma ideológico entre fé e ciência começou no Iluminismo, que pregava o uso da razão para explicar o mundo e o universo desafiava o papel da religião na sociedade e propunha uma nova ordem social no qual os interesses humanos estivessem no centro das decisões. Só no século XIX, quando Charles Darwin deixou o mundo atônito com sua teoria da evolução das espécies que negava a criação bíblica, as divergências entre o mundo da ciência e o da religião assumiram contornos de guerra cultural.
É possível que a ciência e a religião nunca se reconciliem totalmente. Afinal, o mote da primeira é a dúvida e a razão de ser da segunda, a fé. Esta resiste na natureza humana mesmo quando a ciência prova que os fenômenos sobrenaturais na verdade são uma combinação entre reações químicas e elétricas. A ciência já identificou um gene da espiritualidade e conseguiu mapear os circuítos neurais responsáveis pelas emoções ligadas à fé.
O sociólogo Antonio Flávio Pierucci tem uma explicação para a devoção às superstições e às manias nos dias de hoje. "A mente humana se sente desconfortável com o acaso, ela busca explicações para todas as coisas. Daí nasceram os conceitos de sorte e de azar. Se o acaso ocorre ao nosso favor, temos sorte; se ele acontece contra nós, o classificamos de azar".
Hoje vive-se um equilíbrio precário entre ciência e fé.
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