O que estamos fazendo com nossas florestas?

A cada mês que passa vemos o desmatamento da Amazônia andando em ritmo acelerado.
De acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), entre os meses de agosto e dezembro de 2007, sete mil quilômetros quadrados de florestas ( a maior parte nos Estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará) foram derrubados. Talvez o presidente Lula ainda não tenha tomado consciência da real situação e na semana passada (dia 30 de janeiro) anunciou: "Você vai aos médicos detectar se tem um tumorzinho e ao invés de fazer a biopsia para saber como se tratar, já diz logo que está com câncer". Com essa declaração fica explícito que ele não esta tão preocupado como deveria.
Segundo a ministra do meio ambiente, Marina Silva, a destruição das florestas estaria relacionado com a expansão do agronegócio nesses três principais Estados e a valorização do preço dos produtos agropecuários, como carne e soja. Já os pecuaristas e grandes produtores de soja tentam transferir a responsabilidade aos movimentos dos trabalhadores rurais sem-terra.
Todos questionam quem é o culpado, acredito que cada um tenha uma parcela de culpa. Afinal, toda nossa sociedade é muito consumista e acomodada, deixando esse imenso problema de lado.
Toda essa desvastação da Amazônia emite cerca de 75% de gás carbônico no Brasil, principal causa do aquecimento global. Não só a Amazônia está acabando, muitas outras florestas em nosso país também estão.
Enquanto uns enxergam a situação como alarmante, outros não se preocupam tanto, há pessoas que estão dispostas a colocarem as mãos na massa e fazerem algo em pró de nossas florestas.
O projeto da Crescente Fértil está plantando mudas de árvores nativas na regiao de Visconde de Mauá/RJ. Quem conhecer alguma Instituicao ou empresa que queira comprar essas mudas entrar no site: http://www.crescentefertil.org.br/ ou por email: kiria.cr@terra.com.br (falar com Kiria).

Vale a pena conhecer outros projetos desse pessoal! Enfim, se cada um tiver consciência e iniciativa, juntos poderemos amenizar ou até mesmo reverter essa situação caótica.

* Foto retirada do site www.worldbank.org