sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pobres e Miseráveis são arrastados

A campanha eleitoral e da imprensa serviu para alimentar o democratismo burguês.


Os escândalos de corrupção deixaram de vir à público e a propaganda eleitoral tomou conta das ruas e dos meios de comunicação.

O alvo era a população pobre e todas as promessas eram endereçadas às massas miseráveis. Os candidatos percorrem as vilas operárias, fábricas, feiras, centros comerciais, escolas e etc, com o mesmo intuito: arrastar por trás de si os pobres.

Calou fundo a farsa de que ninguém poderia deixar de votar ou perder seu voto. Contribuíram também as Igrejas e as burocracias sindicais e populares. A despolitização é muito grande e, com isso, as massas exploradas foram conduzidas ao circo das eleições.

Os votos nulos, brancos e abstenções somados representaram cerca de 20% dos eleitores. Manteve a mesma proporção em relação às eleições de 2004. Os partidos da burguesia temem a indiferença como a população recebe as eleições. Para motivá-la, cria-se um clima artificial de disputas e polarizações. Não querem aparecer como farinha do mesmo saco.

A esquerda com a condição legal de intervir nas eleições se mostra adaptada às regras eleitorais e às pressões que a burguesia exerce sobre os explorados.




Texto retirado - MASSAS de 15 a 29 de outubro de 2008

Imagem: Quadro "Retirantes" de Candido Portinare

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